A prefeitura municipal de Colorado, na manhã desde domingo (28) divulgou em suas redes sociais um novo decreto municipal que fechava todo o comércio local e atendendo somente atividades essenciais e os não essenciais atuando apenas em delivery.
“As atividades comerciais não essenciais poderão funcionar exclusivamente, ou seja, somente, nas modalidades delivery e drive thru de segunda a sábado, das 9 às 20 horas, de portas fechadas e sem qualquer tipo de atendimento presencial no interior dos estabelecimentos”, trecho do decreto municipal.
Após algumas movimentações e o descontentamento de alguns munícipes nas redes sociais os comerciantes e moradores estavam criticando o novo decreto dizendo que precisavam trabalhar e queriam o comércio aberto como o antigo decreto.
Entretanto também no mesmo dia, foi publicado na page oficial da prefeitura de Colorado os dados oficiais de casos da COVID-19 que no município foram contabilizados o aumento de 8 casos positivos da COVID-19, e 2 óbitos masculinos, 1 (um) de 77 e 1 de 69 anos de Colorado, e também houve mais dois óbitos um da cidade de Paranacity e Itaguajé.
No fim da tarde ainda do domingo (28), o decreto foi revogado e voltado ao antigo, que os comerciantes poderiam trabalhar em horário reduzido de segunda a sexta-feira. “Art. 1°. Fica revogado integralmente o Decreto Municipal 189/2021 de 27 de março de 2021, revigorando as normas contidas no Decreto Municipal 180/2021, até 01.04.2021. Art. 2°. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação”, trecho do novo decreto publicado.
A pergunta que fica é a seguinte, após aumento de oito casos e duas mortes por COVID-19 é o momento do comércio continuar aberto ? Entendemos que todos precisam trabalhar, porém é visto todos os dias que o comerciante e cliente não respeitam as normas de distanciamento que geram aglomerações em lojas, lotéricas, bancos e etc.
A Falta de fiscalização do município juntamente com a negligência dos munícipes é o perfeito cenário de contaminação da COVID-19. Existem várias festas clandestinas, supermercados, lotérica, bancos, lojas, bares todos lotados e isso acontece porque que não existe uma fiscalização severa e necessária na cidade. A revocação do decreto, após aumento de oito casos e duas mortes foi exatamente um “tiro no próprio pé” do prefeito e do secretário de saúde do município.