Neste domingo (17), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou as vacinas Coronavac e Oxford.
A Campanha Nacional de Imunização vai respeitar as fases, nas quais determinados grupos etários e profissionais receberão a imunização primeiro. Até o momento, o governo federal está distribuindo apenas as vacinas Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
Fase 1
Iniciando nesta segunda-feira (18), na primeira fase, há uma expectativa de imunizar cerca de 14,8 milhões de pessoas, sendo elas profissionais da área da saúde, pessoas com mais de 75 anos ou mais de 60 anos em casas de repouso, indígenas e povos ribeirinhos.
Fase 2
Início: Segundo e terceiro mês após o início da campanha, o que deve ocorrer, portanto, em abril e maio
Nesta fase, há uma expectativa de imunizar cerca de 22,1 milhões de pessoas, sendo elas idosos de 60 a 74 anos que não vivem em casas repousos ou centros psiquiátricos.
Fase 3
Início: Quarto mês após o início da campanha, o que deve ocorrer, portanto em junho
Há uma expectativa de imunizar cerca de 12,7 milhões de pessoas, sendo eles brasileiros com comorbidades, como diabetes, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer ou obesidade grave.
Grupo Prioritário:
Início: A vacinação deste grupo deve ocorrer durante os 12 meses após o início da fase 3 (que deve começar em junho)
Deve contemplar cerca de 10 milhões de pessoas. Nesta fase, serão imunizados professores de todos os níveis, seja do setor público ou privado, agentes de segurança (policial federal, militar, civil, Forças Armadas, Bombeiros, agentes carcereiros), presos, quilombolas, moradores de rua, portadores de deficiência, dentre outros.
Grupo não Prioritário:
Início: A vacinação deve ocorrer após a vacinação do grupo prioritário
A maioria das pessoas deve receber a vacina, cerca de 120 milhões de brasileiros. Pessoas menores de 60, que não estão em condição de vulnerabilidade, não atuam em profissões essenciais e não têm comorbidades serão as vacinadas.
Especialistas alertam que uma campanha de imunização desta magnitude requer tempo e precisão para ser bem sucedida.
Fonte: O Dia