Pois, pois, a câmara de vereadores do município de Florestópolis aprovou um projeto de lei que está dando o que falar. O projeto dispõe sobre a reestruturação do quadro de pessoal da câmara municipal. Uma verdadeira ‘rasteira’ na população em final de mandato.
Os temas mais polêmicos dessa lei são: A criação de cargos comissionados com salários ‘pomposos’ e o pagamento de Função Gratificada para servidores efetivos (concursados).
A função gratificada funcionará assim: Se o servidor EFETIVO da câmara for membro de uma comissão de licitação (o que já acontece hoje) ele receberá um adicional de R$ 400,00 por mês. Se ele for PRESIDENTE da comissão de licitação (o que também já acontece) ele receberá um adicional de R$ 500,00 por mês. Se ele for tesoureiro ou qualquer outra função de conhecimento técnico receberá um suplemento no salário de R$ 600,00 por mês.
Mas o pior ainda está por vir. Uma câmara do tamanho de Florestópolis pode ter 7 funcionários efetivos (concursados). Com a nova lei, agora, além dos concursados, a câmara poderá contratar até 08 CARGOS COMISSIONADO. 01 Diretor Geral, 01 Assessor legislativo, 03 Assessores parlamentares e 03 Assessores administrativos.
O Diretor Geral ganhará R$ 4.400,00 reais, o Assessor legislativo R$ 4.200,00, o Assessor Parlamentar R$ 3.800,00 e um Assessor Administrativo R$ 1.900,00.
Um detalhe importante é que a lei entra em vigor no dia 01 de Janeiro de 2017 e a eleição foi vencida pela OPOSIÇÃO e com isso, Florestópolis a partir de 2017 (início da lei) será administrada por “Nelsinho”. E dos NOVE vereadores, 7 apoiam o atual prefeito e os outros dois não se reelegeram.
E para entender ainda mais esse projeto de lei que está com cara de ‘cabidão do emprego’, a casa de leis será composta em 2017 por uma maioria simples (5 vereadores) que não apoiarão o prefeito. Com isso, o presidente do legislativo, responsável por dar a ‘canetada’ para CONTRATAR os futuros cargos de confiança, provavelmente, será um vereador de OPOSIÇÃO ao prefeito eleito Nelson Junior.
E se esse pessoal for realmente contratado, o tradicional dinheiro economizado e repassado pela câmara aos cofres da prefeitura será muito prejudicado. Uma sorrateira manobra política.
Veja a lei na íntegra na edição da última segunda (21) do Jornal Oficial de Florestópolis que está de livre acesso no site oficial do município. Como diria um jornalista famoso: Isso é uma vergonha!
